Peso Morto Peso Que pesa Nos ombros Não é pesadelo. Pesado, é o pesar, Nosso modelo. Que desaba Andares e juízos. Estanca no chão, raxa sorrisos. Que rasga improvisos. Não acha nada, acha o não. Calada um instante, Cercada a multidão. Em curso Um projeto, Um rio, Que desagua Em queda livre. Em telas Pretas e brancas, A fumaça do Espírito, sobrevive, Ainda?
Era Água do norte, carregando abrigos de destinos. Marrom-Negro era o rio da ambição. Em seu curso, carrega multidão. Casas, animais plantas. Invisíveis, restos, corpos empilhados na lama. Cumpre-se as escrituras: Do barro vieste ao barro retornarás. Silêncio! Os deuses não ouvem, porque moram do outro lado do rio.